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quarta-feira, 13 de julho de 2011

“ Angola quer, Angola Pode”!

Quase acredito que se não fosse pelos lemas e teoremas políticos que aí existem, esse país não existiria, nem o MPLA com as suas trapalhadas ideológicas; quase sempre um retrato da imitação de quem se deu bem e teve êxito, mas com dignidade e honra, longe dos vícios da corrupção. Nosso querido partido “Comunista” em outro hora fazia-se de lemas e utilizou os mesmos como os mantras da mentira. Ou de uma verdade duvidosa, quase sempre improvável, em que a mentira pudesse ser camuflada, encarada como um mal menor.



O mal que só atinge aqueles que pudessem se cruzar com a turma dos ambiciosos ( assim se pensa quando se quer ignorar desastres e problemas)– ambiciosos que devem ser protegidos eternamente-; o cruzamento é o que no jargão popular e imoral diz-se: “atrapalhar a vida de quem se deu bem ao longo dela”. Mesmo que para isso, o engano a milhões de pessoas se justificasse. Aquela turma de oportunistas e malfeitores ( manifestando toda ambição) têm no subconsciente de que a maldade provocada e induzidas pelas mentiras só afetam seus adversários, inimigos e críticos; e que o povo sempre ignorará a pura das verdades.

Lemas são como diretrizes que inspiram a todos: bêbados de todas as espécies, viciados, mentirosos, o homem comum no seu estado normal, o político corrupto mulherengo e vagabundo, o soldado na frente de combate em plena missão ( eram os tempos malditos), a prostituta –de luxo ou não-; na sua missão de seduzir o homem mais corrupto –quanto mais poder tiver melhor.


Lemas inspiram terroristas, era só ver Jonas Savimbi em cima da tribuna dançando como um bruxo nas trevas, sugando as almas de suas vítimas.

O maior cinismo é saber que quem cria os mesmos pode ser um intelectual bêbado dopado de alguma bebida de alto teor etílico. Ou um ex-estudante daqueles liceus que tanto o colono usou para civilizar os atuais ocupantes do poder nas suas boas formas e maneiras de roubar, corromper, enganar, mentir e viciar de maus hábitos uma nação inteira. A prova disso está aí: o MPLA na apoteose da corrupção! Hoje esse partido já não está diante do busto de Agostinho Neto, ou do seu olhar silencioso, triste e tímido; que mesmo sendo ateu rezava pelos destinos de um povo, que ele tinha convicção que tarde ou cedo seria enganado; ou mesmo, seus sonhos ( do povo) jogado ao lixo ou numa jaula de corruptos famintos como leões por aquilo que é de todos.


Não faz diferença de quem os cria, o melhor de tudo é saber que eles ( os lemas) sempre carregam, intrinsecamente, a vontade de um povo. São criados no clamor deste, no desespero de superarem o presente e o que há de mais imundo nas relações humanas, no trato que alguns seres tem com o próximo.

Angola quer sim, e quer mais. E não será para transformar a ideologia falsa de ex-comunistas corrompidos em práticas sujas e abomináveis. Esse querer não deve se limitar ao sentimento privilegiado de quem faz da megalomania individual o desejo de todos. Estádios de futebol e eventos glamorosos devem ser construídos como fruto do próprio desenvolvimento social, cultural e econômico da nação inteira num consenso democrático. Já que o orçamento é público, é dinheiro do povo e não de quem se sente no poder a vontade, descansado e de maneira vitalícia.


Lemas deveriam servir para se respeitar o sofrimento de um povo, inspirar os bons políticos, lideres ou não, de que estes ao compartir a coisa pública devem primeiro aprender a viverem do salário próprio e não detrás do empresário família, testa de ferro, o moço bonzinho, herdeiro e que todas as suas ações e atos estão catapultados pelo tráfico de influência e pelo favoritismo.

Assim, até eu posso servir de fonte de inspiração!


Nelo de Carvalho
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