Os males da religião em Angola, agora, revelam-se como uma praga. O medo da disseminação das supostas religiões “estranhas” aos valores culturais do povo angolano têm assustado a sociedade civil e ao poder político nesse país. É bem feito! Chegou mesmo a hora de o “diabo” pedir contas a estupidez e a ignorância dos políticos nesse país e do cidadão ignorante que viu na proibição do Agostinho Neto e do MPLA comunista a proibição de todas as religiões como uma heresia. Essa proibição passava incluso pela peste do Cristianismo e do Catolicismo –que o colonialismo português nos impôs a força-, que com os supostos valores da democracia implantada em 1990 e com a caída do muro de Berlim regressou como um polvo que engole as suas vítimas na maior das ações covardes que se pode infringir a um povo ou uma nação de pessoas atrasadas e ignorantes.
Ignorantes e atrasados, também, são os políticos e os dirigentes desse país que andaram vendo de maneira parva e estúpida a caravana da ignorância desfilando entre nós e não souberam evitar tal fenômeno. Tem gente até que de comunista converteu-se em cristão e que ainda faz questão de beijar a mão do Papa, uma mão que simboliza o crime e as injustiça a que nós os africanos fomos e estamos submetido nestes quinhentos anos de invasão colonial, de expropriação da nossas almas, dos nossos valores , e como não podia deixar de ser -o mais importante-, de nossas riquezas também. Sem contar que é a mão que carrega todas as imundices da vergonha contemporânea. Afinal, o Vaticano e todos os seus funcionários disseminadores e difusores dos comandos da Opus Dei ainda não se livraram das acusações que recaem sobre as cabeças dos mesmos. Crimes milenários que persistiram no tempo, acusações contemporâneas!
A feitiçaria e a bruxaria que hoje preocupam as autoridades angolanas não vêm, só, das supostas seitas de origem africana. Também, vêm do Vaticano, e os seus mensageiros estão aí no país inteiro: Cardeais, Bispos, Padres; todos eles na suposta pele dos deuses. Mas que na verdade são uns verdadeiros mensageiros do diabo, que não têm porque serem diferenciados dos feiticeiros que proliferam nas aldeias das províncias do Uíge, Zaire, Malange, Huambo, Bié, etc e até na Cidade Capital desse país.
Quando se diz que existem religiões que atentam contra os valores culturais do Povo Angolano. A pergunta é: quais são essas religiões? Qualquer religião é um estorvo no desenvolvimento cultural e científico de qualquer povo ou nação. E de todas elas, em Angola, a mais prejudicial é, sem margens de dúvidas, o cristianismo. Assim, se o governo desse país e os “burros” que “lideram” ou puxam a caravana, a carroça, que tem o nome de estado angolano, quiserem combater as seitas religiosas devem começar proibindo o cristianismo e o catolicismo no país inteiro. Ou ao menos, redefinir por lei o papel de todas essas instituições do mal.
É falso e hipócrita, numa suposta democracia, mesmo essa nossa do faz de conta, criar leis para punir as ditas seitas religiosas em favor da religião do homem branco europeu. Em minha opinião, se é para proibir ou punir umas e outras não, é melhor deixar do jeito que está, e que o diabo cuide de tudo; cuide até dos famigerados cristãos, que têm pela mania de acreditar que são melhores ou estão acima de outras religiões. Que cuide de tudo e mande todos para o inferno!
Seitas religiosas são todas sem exceção. E malignas? Não existe procedimentos para diferenciar uma das outras, qual delas é a pior. Todas vêm da mesma caixa de maldade: a caixa de Pandora! Devemos combater todas elas sem exceção, ou então teremos que terminar como terminaram os Antigos Maias e sua Civilização, vitimas de suas próprias crenças e ignorâncias.
Nelo de Carvalho
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
As Seitas Religiosas, o Oportunismo dos Cristãos e da Igreja Católica
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