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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dino Matross Ajuda a Enterrar o Regime Corrupto de JES

É uma pena que nos inúmeros artigos escritos em respostas as ameaças de Dino Matross, a maioria deles, sugerem que o nosso “comandante”, general e ex-guerrilheiro é um burro! E, ainda, que o critério para se chegar ao poder, nesse atual regime, é aquilo que sempre se suspeitou: a competência e o mérito dos quadros sempre esteve em dúvidas e dentro do MPLA isso nunca foi “problemas”. O importante nesse partido era a fidelidade canina que caracterizam os servos bajuladores que se apresentam como defensores da paz. O importante mesmo era a ignorância de quem defendesse quem, desde que aquele se mantém fiel a este ( sempre um chefe a ser venerado e com todas as qualidades do além). Mas esquecessem que a paz é mantida respeitando a dignidade e o sentimento dos adversários. Em política, mesmo nas matas, sempre foi assim. E se não era deveria ser!

A paz se mantém, também, respeitando a dor dos homens, de todos, de um povo e de toda uma nação. Essa dor, nesse momento, é a comoção intestinal (e) social que a corrupção provoca aos Angolanos. Sim ou não, “Senhor General”!?



Não existe essa de um partido serrar fileiras envolta de um homem, isso é coisa da época de Lenin ou em Cuba de Fidel Castro. Coisa que nem mais naquele lugar ou neste existem. Uma instituição democrática, partido político, empresa pública ou privada, enfim, pessoa jurídica de direito público ou privada, têm que serrar fileiras envolta de princípios, envolta das leis e das normas. Um partido político, como o MPLA, seus militantes, têm que se aglomerar envolta do bom senso e dos princípios democráticos que ajudarão o país a ser mais justo com todos os seus cidadãos; que é o que verdadeiramente manterá a paz e a estabilidade.

O MPLA existe para democratizar a nação angolana, as instituições do estado e educar o povo a se defender dos oportunistas, entre eles os corruptos, e não para dar proteção a um homem.

O MPLA tem dois tipos de defensores: aqueles que acham que seus destinos dependem do poder do Camarada Presidente;e aqueles que conseguem enxergar a tarefa incompleta e ineficiente da trajetória desse partido. Os primeiros não perdem oportunidades de estarem encontato com imprensa –entre eles secretários e adjuntos de todas as áreas para todos os fins. Deveriam ter mais responsabilidades ao usarem esse partido ou a força que tem o mesmo. Evitando defender seus interesses pessoas fingindo uma suposta fidelidade a custa de qualquer coisa. A “fidelidade”, levantando o retrato do chefe, é um fenômeno que cabe às organizações fechadas e mafiosas, governadas como seitas com estilos medievais, que tentam atrair seus membros fazendo-se o uso da chantagem espiritual ou econômica, em que os mesmos podem estar envolvidos como conseqüência de seus interesses mesquinhos, duvidosos, sempre a desejar, longe de tudo que é social e digno. Qual fidelidade é a sua, Camarada Dino Matross? Na do MPLA, para manter verdadeiramente a paz, ou a de manter laços promiscuo e individualistas!?


O MPLA não é um patrimônio pessoal de generais e comandantes corruptos, não importa o que eles andaram fazendo no passado, mesmo porque ninguém trava guerras e batalhas sozinho. A legitimidade de uma conquista e vitória vem do povo, de milhões de cidadão que têm a visão aguçada ou não para corroborar as conquistas alcançadas e iniciadas por um grupo de homens. A conquista e a declaração da independência só é legitima, gloriosa e heróica se todo povo e toda nação apoiar. Assim, a obra do MPLA não pode ser reduzida a obra de uma minoria de oportunistas, que fizeram da falsidade ideológica o uniforme, a vestimenta, com que se apresentavam diante desse povo, que tanto dizem defender ou defendiam.

O MPLA é patrimônio de toda a Nação, de Cabinda ao Cunene. Até daqueles, que por qualquer razão, não militam no mesmo.

O pragmatismo que se exige nesse momento é que os verdadeiros militantes desse partido, mais uma vez, estejam ao lado do povo, contra todos os corruptos, incluindo o seu atual presidente: o homem que se deixou consumir pelos vícios e a corrupção.

Nesse momento serrar fileiras envolta de JES, é serrar fileiras envolta da corrupção, é dar proteção ao mal que assola o nosso país. Serrar fileira com JES é levarmos novamente o país a guerra, a guerra que tanto custou a milhões de Angolanos. Precisamos dizer ao Senhor José que acabou o seu mandato. E quem tiver coragem de dizer isso, não estará na pele do Eu ou Nós, será a voz da historia, que é a única que tem autonomia e autoridade para cilindrar fatos e eventos que vão contra ela.


Não adianta apavorarem a nação com uma suposta guerra em iminência. Quem existe e é iminente em cada um dos momentos de nossas vidas é a corrupção. É ela, que além da miséria provocada em tempos de paz, provoca indiscutivelmente a guerra. A guerra também é provocada pelo inconformismo de milhões de pessoas ao verem que uma minoria de pessoas, representantes de determinadas famílias, se enriquecem sem esforço exigido comumente a cada um de nós, simples mortais.

O trafico de influência, a falta de transparência, as leis e normas violadas e nunca compridas, são os esqueletos da corrupção. E é contra isso que todos devemos combater.

É contra isso, que o Parlamento composto “só” de militantes do MPLA, deviam combater. Conclamando o povo, aos angolanos e à nação a unirem-se contra o Corrupto Mor!

Nelo de Carvalho
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