O brasileiro, como todo latino americano, têm a fama de ser gente boa, gente solidária e simpática e que no mundo moderno adaptam-se rapidamente a qualquer cultura, mesmo quando o racismo e a xenofobia corroem hoje os destinos da humanidade.
Nada contra esse povo de mestiços que deliberadamente adotei como a segunda pátria. Mas fazer negócios com os nossos primos aqui pode gerar crescimento de cabelo onde menos você espera e a alerta vai para os nossos “generaiszinhos” milionários e gente tacanha, que não sabem aonde investir suas fortunas. A arte de zombar aqui faz parte do cotidiano das pessoas, principalmente, quando as vítimas têm dinheiro no bolso. O brasileiro tem faro para enxergar o milionário vindo de um país da periferia, com uma fortuna às vezes suspeitosa, trazendo título de monarca de qualquer sanzala africana, essa sanzala pode ser o país do angolanos, que assim é governado. País da periferia é, por certo, uma expressão preconceituoso que a imprensa brasileira usa, os economistas e sociólogos, para se referirem ao resto do mundo fora da Europa e dos Estados Unidos. Como dizia Bob Marley, “é mais uma expressão para facilitarem o domínio deles sobre nós”.
Não faltam boas recepções e grandes elogios para essa turma de milionários, geralmente ladrões e corruptos. E nisso se inclui a oferta de negócios que deixam muito a desejar, onde o visitante estrangeiro não precisa fazer muito esforço, já que contará com uma turma de especialistas na área de investimentos e negócios. Depois de todos os agrados feito nesse paraíso do Novo Mundo nosso milionário só tem que ceder sua parte nos negócios, às vezes, um negócio literalmente podre, sem destino nenhum. Esse foi o caso daquele negócio do Canal de TV do Netinho de Paula, aquele sujeito mulherengo e batedor de mulheres que atraiu uma turma, que não deve ser tão grande assim, de acionistas e milionários angolanos para investirem num canal de TV para a comunidade negra no Brasil. Moral da história o canal nunca foi ao ar. E o dinheiro investido sumiu, como gota de água que cai em chapa quente ou frigideira quente. Uma boa maldição para os corruptos e a turma dos ladrões do dinheiro do povo.
Convenhamos, se o perdão para turma daqueles que gostam desviar o orçamento público para outros fins fosse aceito, a condição mínima é de que os mesmo, minimamente, deveriam investir o dinheiro roubado dentro do próprio país. Afinal entre 40 a 60% do PIB europeu, no mínimo, também deve ser dinheiro roubado ou desviado de vários orçamentos públicos. A diferença é que o ladrão europeu investe na sua aldeia, às vezes, na sua própria fazenda. O nativo africano quer imitar o estilo de vida daqueles que o colonizaram, dando emprego e salários roubado da sua sanzala ao exercito de desempregados do Velho Continente ou no caso, agora, para o Novo Mundo.
E o objetivo é tentarmos esclarecer aos nossos compatriotas, que, o que não falta aqui na outra costa do Atlântico é trapaceiro, gente viva, que vê no nativo um sujeito ingênuo, fácil de ser enganado. Um sujeito trapalhão que às vezes nem sabe valorizar a riqueza que tem.
Eu por, exemplo, se tivesse dinheiro, principalmente se o mesmo viesse do orçamento público, não importa a sua origem, jamais investiria numa companhia aérea, muito menos em iminência de quebrar. Companhia aérea no Brasil só vale para duas coisas, para você esperar eternamente num aeroporto pelo seu voo e morrer de tanta raiva, ou então decolar num dos seus aviões e esperar que o mesmo avião caia a qualquer momento e você morrer em qualquer um dos aviões. Tem milionário nesse país, chamado de o Grande Brasil, que não receberia nem de graça ações de uma companhia área, imagina agora investir sua fortuna nesse negócio.
Ser tido como um idiota é o que pode dar quando se é mão de vaca, o brasileirismo que significa ser: mão dura e tacanho ou então, ainda, andar de cotovelos! Tem gente que não merece ser alertado!
Nelo de Carvalho
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sábado, 10 de abril de 2010
Brasil, Negócios Sujos e a Arte da Safadeza
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