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terça-feira, 13 de julho de 2010

Apoiando e Disseminando Idéias

          Duas idéias e propostas interessantes lemos essa semana na imprensa angolana. A primeira, sobre um projeto do futuro Metro de Luanda, que, certamente, além de não passar de um projeto acadêmico, é uma simples  ambição vindo dessa área. A segunda, é sobre a reivindicação do arquipélago de Santa Helena, ou, simplesmente, a ilha de Santa Helena.

           A   esta não pode ser vista como um exagero, se tivermos em conta o lugar onde a mesma ilha se encontra, além disso, é interessante que se amadureça essa ideia. Assim, longe de ser uma paranóia ou uma suposta proposta megalomaníaca, precisamos rever até onde, de verdade, o nosso direito como nação e pais no continente e  no mundo deve alcançar. Se os ingleses ou os europeus ao longo de séculos foram tão ambiciosos ao ponto de estabelecerem regiões administrativas e colônias longe dos seus territórios, que influenciaram nos limites geográficos das nações que hoje conhecemos. Por que não revermos com justiça e dignidade essa ordem a favor de nossas nações que se tornaram independentes no século vinte daquelas potências. Em outras palavras, ao menos geograficamente, em termos de geografia física é preciso eliminar de uma vez para sempre as raízes do colonialismo. E sairmos, sim,  a reivindicar aquilo que está literalmente em nosso quintal, diga-se aqui, em nossas águas.

         Aquele político do Partido Democrático Angolano, Antônio Alberto Neto, tem razão quando propõe a reivindicação daquele pedaço de terra que se encontra no meio do Oceano Atlântico e nas águas angolanas, pelo estado e o governo de Angola. É preciso despertar esse executivo acomodado e da inércia dos seus atos numa direção que não vai além dos interesses do seu clã já satisfeito com a situação do país.

        Aquela posição geográfica, marítima, é um ponto estratégico, tanto econômico, e com certeza militar, que as futuras gerações de Angolanos poderiam se beneficiar delas, num futuro próximo ou distante. Não é exagero – repetimos- pensar na possível reconquista da mesma, fazendo-se o uso dos meios diplomáticos que a ordem das nações e o direito internacional permitem. E se não permitem, vamos propor, sim, essa ordem e esse direito. Ideia fantástica que merece ser abraçada.

       Falaremos agora da primeira ideia, inverteu-se a ordem de maneira proposital , porque acho os dois temas importantíssimos, que não necessariamente podem ou devem ocupar as supostas posições designadas.

       O Metro de Luanda é uma das idéias fantásticas que deve ser vista como algo por onde começará o nosso desenvolvimento ou pelo menos uma delas; ou em particular naquela região do país onde hoje já habitam quase ou mais de cinco milhões de habitantes. Eu diria, o Metro de Luanda é um projeto para ontem a ser executado hoje. Afinal, tivemos coragem de organizar o CAN, devíamos ter mais coragem e ousadia de erguer obras que definirão por longos anos o nosso desenvolvimento.

       O Metro de Luanda tem as seguintes vantagens, já sugeridas indiretamente pelo seu autor, Engenheiro Henrique Capeça –não queremos ser visto aqui como plagiador de propostas. Nossa intenção é o apóio as boas idéias e exercer pressão para que as mesmas idéias sejam abraçadas e amadureçam favorecendo a sua execução, em benefícios de todos.

      Como dizia, tem as seguintes vantagens:

           -Atrair tecnologia para desenvolver o país, provocando um aceleramento na formação de quadros     em qualidade e quantidade;

           -Tornar aquela região do país um pólo econômico importante para a região, onde o turismo poderá ser visto como uma das atividades econômicas a ser explorada, e outras por aí;

         -Atrair investimento estrangeiro;

        -Ajudará na formação, fortalecimento e construção de uma escola nacional de engenharia, que valorizará  os hábitos e os modos da cultura nacional na sua capacidade de criação, onde seus maiores protagonista com certeza estarão representados pelos melhores cérebros representantes desse povo e nação ( chega de estrangeiros  na execução e  representação das nossas próprias obras, queremos que sejam os próprios nativos, donos destas Terras, a fazê-los);

        - E, finalmente, como não podia deixar de ser, todo mundo vai se beneficiar com o projeto, até a região interiorana do país. Este projeto será uma espécie de comboio que puxará todos os outros vagões para se desenvolver outras regiões do país.

Acordem, Executivo!

Nelo de Carvalho
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Nelo6@msn.com

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