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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sobre o Decreto Presidencial 135/10

A corrupção em Angola não começa de cima nem debaixo, também não se pode dizer  que a mesma varia à medida que nos deslocamos em sentido vertical ao longo da pirâmide.  Para defendermos o que aqui escrevemos podemos dizer  que ela tem a mesma intensidade em todas as direções deste poliedro.   Em Angola, se é tão corrupto  desde o “mwata”, chefe, até o cidadão que pertence a classe "E", tido também como cidadão de quinta categoria, aquele que, por exemplo, vive da candonga. E para salvarmos a pele de certos indivíduos e não sermos infinita e cruelmente injustos, é este sujeito, o candongueiro, o muambeiro, que tem inspirado alguns discursos  que levam a constrangimento.  Uma vergonha só comparada com aquela da avestruz, que dizem que a mesma é capaz, por algum motivo, de enterrar a cabeça   na areia. Não sabemos se é por "vergonha", ainda assim, quem pronunciou tal discurso como aquele de que “em Angola nenhum funcionário público  vive só do salário”, em algum momento pós discurso, alertado ou não por algum assessor, tenha sentido vontade de imitar a ave .  

Este Decreto, 135/2010, está longe de ser polêmico, só vê polêmica no mesmo aqueles que se habituaram a fazer da vida  o conjunto de facilidades que põem em risco a vida do próximo, que desrespeita a própria existência humana e como consequência o direito de se viver numa nação digna. 

É impressionante como o angolano é capaz de defender o que há de mais pior no submundo da miséria criada pela guerra e a própria corrupção com o objetivo de defender seus instintos animais. Dizer que a importação de carros velhos ajuda alimentar nossos filhos, mulheres e quem quer que seja é o retrato, precisamente, deste lado bicho que nos prende à miséria e ao subdesenvolvimento, que, às vezes, é usado pelo estrangeiro para nos caracterizar como seres humanos de uma “espécie” inferior.
 O Decreto 135/10 contraria precisamente aquela atitude descrita no segundo  parágrafo e põe em prova, ou seja, libera toda a manifestação egocêntrica e egoísta do cidadão angolano, tido como kazukuteiro, muambeiro, sacoleiro,  desordeiro, traficante de produtos ilegais e, o pior ainda, um comerciante vagabundo e sem escrúpulos, que não sabe respeitar o consumidor, que acha que qualquer atitude vale a pena para se ganhar uns míseros trocados. E até mesmo sobreviver, diante do  caos que saiu fora de controle de todas as instituições ( ou simplesmente o Estado).

O Decreto Presidencial que proíbe a entrada de carros com mais de 3 anos para carros e 5 anos para caminhões chegou em hora certa. Se atrás de um carro velho poluindo as  Cidades do País inteiro existe a fome de uma família a ser matada, igualmente, em todas as direções onde esse carro vá existem centenas de milhões de pulmões a respirarem gases tóxicos produzidos por excesso pela condição daquela máquina velha e caduca. Aqueles que defendem a entrada de carros velhos no país  por motivos econômicos pessoais deveriam entender que um carro velho é um verdadeiro lixo despejados pelos países ditos desenvolvidos nos países do terceiro mundo. Um carro velho desafoga as lixeiras da Europa Velha e vem entupir as estradas mal construídas do continente africano, provocando mais engarrafamento e poluição. Um carro velho coíbe investimentos estrangeiros que poderiam vir de qualquer lugar do mundo e que pudessem dar empregos a milhares ou até milhões de angolanos, que é o que verdadeiramente mataria a fome de todas as famílias angolanas.

Um carro velho só dá  lucro -se dá!- a um número reduzido de supostos pais de famílias, poligâmicos, que fazem da candonga e da especulação objeto de  exploração até mesmo contra seus seres queridos,  e com o dinheiro que ganham  seduzirem mulheres estúpidas e ignorantes.

Se a regra é combater a corrupção, então vale combater a mesma em todos os níveis da pirâmide.Assim, deixem o chefe acertar pelo menos uma vez ao longo desses 30 anos.   

Que se cumpra o Decreto, 135/2010!


Nelo de Carvalho
WWW.blogdonelodecarvalho.blogspot.com

2 comentários:

José María Souza Costa disse...

Nelio, bom dia
achei SuperInteressante o seu texto. patabens
Passei aqui lendo o que tem pra ler. E observando o que tem para observar. E Exaltando o que tem de ser Exaltado. Estou lhe desejando um Tempo de Harmonia e de muita Inspiração. Entendo ter um blogue Agradavel, muito bom e Interessante. Eu, também tenho um. Muito Simplório por sinal. E estou lhe Convidando a Visitá-lo e, mais. Se possivel Seguirmos juntos por eles. Estarei Muito Grato esperando por Você lá.
Abraços de verdade e, fique com DEUS

Anônimo disse...

meu grande irmao Angolano foi muito chocante a sua reaccao acerca do decreto 135/10. sr. Nelo o decreto 135/10 so tem consequencias.Escuta sao 75% de angolanos sao pobres vivem de 1,5dollares por mes sao dados ja conhecidos.sou de acho em Angola tem que existir possilbilidades chances para todos tipos de grupos pobres,ricos,evalidos abilitados.isso quer dizer um mecado para todos esses grupos citados.isso e´o decreto 135/10 interpretaçao para os grupos mais fracos na sociedade(pobre)voces nao tem direito de obter uma viatura.vou sitar umas consequencias: o mercado de automoveis so vai ser dirigidos por os ricos (mopolio)nao tera possibilidades de pequenos empresarios,(fundos limitados)a distancia entre ricos e pobres sera grande e vizivel(degradaçao social)quando isso existir o povo vai se revoltar contra os seus dirigentes(Tunisia,egypto instabilidade social)ou contra os estrageiros (zimbabwe)o povo dara a culpa dos seus fracasso ao os estrageiros e os dirigentes do pais.o systema logistico informal(kitandeiras) encontrara dificuldades isso e´o mercado informal que sao responsavel para o fuctionamento da micro economia no pais.human logistic(azulinhos)eles sao responsaveis de transportar sentenas de trabalhadores de A para B. razoes nao tem fundos para envestir para uma viatura de $ 30mil. trata de mais de 60% de jovens sao motorista de taxis como profiçao o que vai ser deles? eles sustam familia mulher filhos escola dos seus filhos ( deliquencia)viatura pesada de 5 anos de idade. custa na europa 60mil e Angola sra mais de 100mil quem? comprara isso? consequencia o transporte de productos agriculas como chegar ate ao comprador? o mercado Angolano de viaturas:o empresario importa essas viaturas porque existe necessidadecauso nao existir ou nao ouver consumidor esse mercado vai desaparecer como foi o mercado de fardos frescos em Angola ja torna a ser Passado.
para o cidadao pobre trata se de convindiets goods o povo obter los dara lo uma outra posiço na sociedade respeito uma imagem trabalhador apoio familia. conquencia para as o estado mais de 30milj. dollares anual que estado nao recebe(postos de trabalho esses sector DNA,despachantes os seus intermediarios,os mecanicos da rua recachotagens pitores,a filda parking,os fabricadores de matriculas, cadeiras para os azulinhos,os meninos cobradores,no mercado do trabalho informal onde o governo nao tem ou pouco dados. apoluiçao: Sr. Nelo 1e e´ economia e depois a poluiçao e os a poluicao causado pelos automoveis sao media de 9% resto sao as industras e o homen em Angola nao somos pais industralizados africa nao pode pensar agora na poluiçao porque que Amirica China nao querem assinar o acordo do Kioto?que relata.cerca da poluiçao meu grande irmao Angola Humanity e´ma instituicao nao governamental que propoem a defender os direitos dos Angolano no exterior e proteger a identidate Angolana. depois do decreto135/10 a nossa instituiçao rebeu setenas de cartas e maillen acerca dessa materia na qual fomos em Angola fizemos uma pesquisa nas consequencias. temos mais resultados. espeiro que mudas a sua imagem a cerca do decreto 135/10 presidencial boas enteçoes mais nao e´ fucional depois? quem diz que o jovem de 25 anos tem que ser mais saudavel que um velho de 50 annos?eu acho nao a idade mais as condiçoes tecnicas e muito mais importante meus melhores cumprimentos
presidente, Angola Humanity