A fraude é tudo, menos uma vitória, ou melhor, a fraude é a vitória do inimigo, covarde, sem chance. A única que tem é a própria fraude.
A fraude reflete a falência de um Estado caótico, reflete o pânico no meio de uma gangue.
O discurso da fraude será o que veremos a partir de agora, começou como ameaça, retumbou nos nossos ouvidos de forma arrogante.
A fraude vai fazer valer o impossível, encarará qualquer falta de semelhança consigo mesmo o inimigo ou simplesmente o adversário a ser exterminado. Na verdade, ela já começou, exterminou nossos sonhos, nossas esperanças.
A fraude está aí!
Vai se apresentar como o poder do Estado, este em falência.
Será ousada e dizer sempre que está entre nós em nome de todos os angolanos.
A fraude, que fique bem claro, não é de quem votou no MPLA, ainda que esse ato fosse induzido pela mesma, foi estruturada como um projeto da bandidagem. Diante de um Estado impotente, burlado em todas as suas ações.
A fraude, por exemplo, é a continuação de um Manuel Vicente que mesmo denunciado aos quatro ventos zombou da nossa esperança de vermos uma justiça a reagir.
A fraude é também quando a TPA escurece as nossas almas, com denuncias diabolizadoras de quem eles consideram inimigos, o inimigo às vezes não passa de um simples sujeito inquieto.
A fraude é o Estado cooptado, sequestrado, sem direito a decidir pelo que é justo e injusto. A fraude é o próprio Tribunal Constitucional, este tribunal que ninguém confia, a não ser a própria fraude.
Vamos ver os resultados ( da fraude) nas Ruas de Luanda, nas nossas casas de manhã quando o pão faltar, às 18:00 horas quando precisarmos acender a luz, nos dias de chuva quando precisarmos atravessar as ruas.
Vamos ver a fraude nos funerais, nos rosto de cada criança difunda a ser velada. A fraude será cruel.
Nas religiões submissas, no pastor, no padre, no canalha vendido que vai se dizer formador de ética ou da moral.
Ela é tão perigosa que nem sonhar vai nos deixar.
Nelo de Carvalho
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