Há um esforço colossal em convencer aos "derrotados" de que eles foram derrotados. Num pleito limpo, jamais teríamos que passar por isso: buscar antigos inimigos para corroborar o que fizemos.
Um duelo em que o vencedor precisa convencer que a fraude não foi fraude, por que precisa usar um antigo inimigo para justificar uma suposta vitória?
A novidade do discurso que fez da fraude sua vitória é que "até os EUA consideraram o pleito transparente e liso".
Chega a ser patética e esdrúxula, ver no acenar americano a clareza dos fatos. Ninguém é tão ingênuo em não ver que em tudo isso há interesses atrás de todo interesse.
E o grande interesse americano chama-se o consenso de Washington, programa que todos os partidos aplicariam com perfeição, e que para os americanos pouco interessa quem ganha ou quem está no poder.
É doença de quem cometeu a fraude acreditar que a nossa felicidade depende agora das impressões do Departamento de Estado para África, na verdade, é desespero de quererem provar o que não estão conseguindo.
Vamos ser sincero, eu também concordo que quem acusa o outro de fraude é quem tem que provar. Mas essas provas só são possíveis quando há imparcialidade e interesse em enxergá-las.
Aí ficamos naquele impasse, quem acusa só consegue provar se existir um juiz isento e imparcial, um juiz que tem capacidade de igualar todas as partes diante do Direito e da Constituição.
Nelo de Carvalho
domingo, 10 de setembro de 2017
QUANDO UM ANTIGO INIMIGO SE TRANSFORMA EM CARTÃO DE TRANSPARÊNCIA
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