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domingo, 10 de setembro de 2017

QUANDO UM ANTIGO INIMIGO SE TRANSFORMA EM CARTÃO DE TRANSPARÊNCIA




Há um esforço colossal em convencer aos "derrotados" de que eles foram derrotados. Num pleito limpo, jamais teríamos que passar por isso: buscar antigos inimigos para corroborar o que fizemos.

Um duelo em que o vencedor precisa convencer que a fraude não foi fraude, por que precisa usar um antigo inimigo para justificar uma suposta vitória?

A novidade do discurso que fez da fraude sua vitória é que "até os EUA consideraram o pleito transparente e liso".

Chega a ser patética e esdrúxula, ver no acenar americano a clareza dos fatos. Ninguém é tão ingênuo em não ver que em tudo isso há interesses atrás de todo interesse.

E o grande interesse americano chama-se o consenso de Washington, programa que todos os partidos aplicariam com perfeição, e que para os americanos pouco interessa quem ganha ou quem está no poder.

É doença de quem cometeu a fraude acreditar que a nossa felicidade depende agora das impressões do Departamento de Estado para África, na verdade, é desespero de quererem provar o que não estão conseguindo.

Vamos ser sincero, eu também concordo que quem acusa o outro de fraude é quem tem que provar. Mas essas provas só são possíveis quando há imparcialidade e interesse em enxergá-las.

Aí ficamos naquele impasse, quem acusa só consegue provar se existir um juiz isento e imparcial, um juiz que tem capacidade de igualar todas as partes diante do Direito e da Constituição.

Nelo de Carvalho


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