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sábado, 2 de setembro de 2017

DE QUE JEITO VÃO FESTEJAR UMA FRAUDE?


Aproxima-se a hora ou o dia em que a CNE por dever e obrigação precisará anunciar os resultados.

A institucionalização da desordem e do caos fizeram destas eleições a fraude um modelo, com cara, corpo e esqueleto do MPLA.

As eleições do ano de 2017 em Angola foram elaboradas num laboratório especializado em transformar lixo em produto reciclado. Na entrada daquele laboratório tem-se a corrupção e na saída uma fraude como resultado da transformação. Tudo simbolizando o MPLA, e o atual governo angolano, assim como o próximo governo, que nasce como o governo da fraude.

Desde que se proclamou o início do processo eleitoral, que começou com o uso da máquina pública em favor do partido corrupto, ninguém esperava outra coisa, que não fosse o descalabro.

Mas o interessante aqui é saber como os vitoriosos vão lidar com a vitória. Uma vitória que todos sabemos é a vitória da fraude. É ainda interessante saber o nível de consciência que se tem da fraude e da corrupção dentro desse partido. O MPLA tem consciência que trinta porcento dos cidadãos ou mais que se declararam ser do MPLA, na verdade não votaram nesse partido. O MPLA é como a mulher que trai, sabe que trai, mas faz a festa pelo anel que recebe das bodas de ouro depois que o corno faz a declaração de amor acreditando na fidelidade da esposa.

Para provar o que estamos dizendo é preciso observar que esta é a eleição em que o MPLA ganha, mas que ao mesmo tempo verifica-se um índice assustador de frustração e decepção entre os angolanos. Ou seja, na verdade, as pessoas frustradas não são só aquelas que na eleição passada votaram na oposição mais o 10% que o partido corrupto quer nos convencer que perdeu. Sabemos que o MPLA perdeu muito mais do que dez porcento dos eleitores. Nossos cálculos, atrelados a boca de urna, dão uma margem de que o MPLA perdeu 30 porcento do seu eleitorado, supostamente fiel.

Assim, com a fraude, que consciência se terá, entre os "vencedores" na hora de declararem a suposta vitória? Vão esfregar que tipo de vitória na cara dos supostos perdedores, quando se sabe que esses foram vítimas de batota?

A expectativa é alta, porque além de tudo, ficamos naquela da espera da festa da fraude, para vermos quem vai tomar o primeiro gole da comemoração, a comemoração de uma farsa.

Sinceramente, aqui concluímos que essa vitória é a vitória que jamais o MPLA gostaria de ter. Sem contar as conotações de caráter política para esse partido. Com essa vitória ou fraude o MPLA começa a cavar o seu túmulo.

Até porque a vitória de João Lourenço é a vitória do sujeito que precisará transportar um cadáver. O cadáver de um país como Angola em crise.

Recordem-se: "Angola"! Aqui não há analogia com uma Inglaterra ou França em crise.

Nelo de Carvalho


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