A corrupção está agindo com legitimidade, porque malucos no passado fizeram de suas ambições atos supremos.
O preço é este, vamos ter por muitos anos o medo rondando sobre nós.
Ilegítimo a fraude, sim! Todos sabemos, mas como combatê-la? Se uma parte da oposição que temos aí, num passado eram verdadeiros bebedores de sangue. Diante disso toda maldade do presente ( fraude e corrupção) se ergue com legitimidade em frente dos atos destes.
Por isso em Angola é difícil fazer oposição, a dificuldade esbarra no ato de violência e oportunismo de quem quer se perpetuar no poder. O passado da UNITA condena toda a oposição angolana. Envergonha uma simples contestação contra a corrupção.
Não nos enganemos a UNITA e Savimbi, e até, infelizmente, o que hoje chamam de oposição, vão pagar caro por aquele passado. E assim pagará caro o Povo Angolano.
O oportunismo de quem está no poder vai mostrar sua cara usando o que eles combateram no passado, o avião sobrevoando Luanda é a mascara daquilo que muitos nem querem recordar, os anos de guerra, uma guerra que levou a isso que temos aí: corrupção institucionalizada, fraude e mentiras.
Hoje em Angola fazer oposição é preciso uma boa dose de coragem, uma postura que vai além do normal, porque não é fácil enfrentar a máquina corrupta de propaganda envolvendo todo opositor nos crimes de Jonas Savimbi.
Não me refiro a oposição em si. Afinal, eu sou parte desta infeliz oposição. Mas a UNITA que moral ela tem de se insurgir contra a corrupção, quando é considerado um agrupamento criminoso até hoje.
A UNITA é uma agrupação terrorista e criminosa que deveria ser extinta por lei, decreto, resolução ou a força, como queiram.
Esquecer os crimes da UNITA não se esquece em uma geração, até porque só passaram 15 anos. Por isso, pessoalmente sempre defendi a ideia de que esse partido precisaria ser desmantelado, extinguido. Porque é desse partido terrorista que nascem as vitória do MPLA.
Nelo de Carvalho
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
O PASSADO TERRORISTA DA UNITA LEGITIMA O PRESENTE CORRUPTO DO MPLA
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